Livro Casa Do João-de-barro, A Ver maior

Livro Casa Do João-de-barro, A

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SINOPSE:

Uma orquestra de quinze escritores Moacyr Scliar, ao falar sobre a pujança das novas gerações de escritores do Rio Grande do Sul, afirmou que uma das explicações está nas oficinas de criação literária, que mantêm suas atividades há mais de vinte anos em Porto Alegre. Concordo com a opinião do saudoso amigo e colega. Realmente, durante as últimas duas décadas, alguns milhares de aprendizes de feiticeiro (como dizia Mario Quintana) passaram por oficinas de conto, crônica, poesia e romance. Alguns deles ganharam justificada fama, ombreando-se com seus mestres de ontem. Mas todos colaboraram na redação de livros que enriquecem a nossa bibliografia. Este é o 27º livro oriundo de uma oficina literária coordenada por mim. Uma oficina de romance, na qual sou um dos pioneiros no Brasil. Isto porque, os romancistas hesitaram durante muito tempo em enfrentar as dificuldades de montar uma obra coletiva e não simplesmente uma coletânea, como se faz com os contos, crônicas e poesias. Para a elaboração deste romance histórico, A Casa do João-de-Barro, meus quinze alunos trabalharam juntos durante quinze meses. O objetivo foi o de contar a história da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul, mais conhecida como APCEF/RS, desde o dia 13 de junho de 1953, até o dia 13 de junho de 2013, quando das comemorações de seus 60 anos. Uma tarefa que exigiu ambientar a narrativa inicial numa época em que a travessia do Guaíba ainda se fazia em barcaças compradas das sucatas da II Guerra Mundial. Em que os bondes circulavam como transporte de energia limpa e barata para a população, concorrendo com os ônibus particulares. Em que Getúlio Vargas era o Presidente da República e João Goulart seu Ministro do Trabalho. Momento favorável para criar uma associação de lazer, cultura e prática desportiva, mas, acima de tudo, uma trincheira em defesa dos direitos dos trabalhadores bancários. Sim, é preciso deixar bem claro. Este livro, ao contar a história de uma associação de bancários, nunca perde de vista a luta dos trabalhadores brasileiros, em geral, nos últimos 60 anos. Passando pelo suicídio de Getúlio Vargas, a eleição de Juscelino Kubitscheck e João Goulart, o grande movimento popular da Legalidade, em 1961, liderado por Leonel Brizola, o golpe de 1964, a dura resistência durante 20 anos de ditadura, a campanha pelas Diretas Já, que inspirou a eleição de uma chapa democrática na APCEF sob o slogan de Vitória Já, a primeira greve da história da Caixa, em 1985, que resultou no reconhecimento das 6 horas de trabalho e do direito à sindicalização. As turbulências do governo Collor, seguidas pelo período terrível das privatizações de Fernando Henrique Cardoso, quando o plano era desmantelar a Caixa e desmoralizar seus funcionários, para depois vender o patrimônio público a preço de sucata. Momentos narrados com extrema fidelidade aos fatos, para que o leitor entenda o que significou a eleição de Lula, em 2002, com a proposta de um modelo de governo, a exemplo de Getúlio, Jango e Brizola, que voltou a priorizar as conquistas dos trabalhadores. Mas que continuou exigindo atenção das lideranças eleitas da APCEF/RS e dos sindicatos para o perigo constante de retrocessos que sempre ameaçam a vida de quem trabalha, ou goza dos direitos de ter trabalhado durante toda a vida. A história é o invólucro temporal da vida humana. Um romance histórico só é real quando consegue devolver a vida aos personagens de cada época, recriando o ambiente e o desenrolar dos fatos com veracidade e emoção. Essa tarefa foi cumprida com muito talento pelos meus alunos, a quem eu credito todos os momentos de emoção que os leitores irão viver com a leitura deste livro. Uma obra na qual se encontram as impressões digitais de quinze escritores. Mas que mantém sua unidade em razão do propósito fundamental que os transformou numa verdadeira equipe literária. Reunir seus talentos, como fazem os músicos, para que o produto final seja uma obra coletiva. Tenho a honra de ter participado como o maestro desta orquestra. Minha tarefa foi a de reger o trabalho dos autores deste livro, cujo resultado transformou-se em uma verdadeira sinfonia. Alcy Cheuiche Porto Alegre Outono de 2013 

Ano de Publicação:

2013

Edição:

1

Formato:

16x23cm cm.

Nº Paginas:

216 pp.

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